domingo, 31 de janeiro de 2016

Medicina neural

A arte hebraica de curar
A medicina dos hebreus pode ser conhecida através da Bíblia (Antigo
Testamento) e do Talmude, livro sagrado, onde está registrada a tradição da religião
até hoje seguida pelos rabinos. medico dermatologista
16
A doença é considerada como resultado da ira divina, e a cessação do
sofrimento somente poderá ser obtida através de orações, jejum e observação das
leis morais. Em conseqüência, há uma tendência a concentrar toda a capacidade de
cura nas mãos dos sacerdotes, que são os intermediários da vontade de um único
Deus. Também vêem as enfermidades como um processo purificador da alma e do
corpo. médico psicologo

O estudo do conhecimento médico, através da Bíblia, é desapontador,
segundo Guthrie16: “No Antigo Testamento há um pequeno lugar para o médico, se é
que houve este lugar, porque lá Deus é o responsável pelas curas”.
Este povo que, pela primeira vez na história, assegura direitos iguais para
todos os indivíduos, desde que obedeçam às suas rigorosas leis morais e
fundamentos religiosos, também pela primeira vez estabelece o conceito de
legislação sanitária, onde o interesse coletivo predomina sobre o individual. Em
épocas de freqüentes e terríveis epidemias, este novo conceito foi muito importante
para a preservação do povo judeu. medico neurologista    médico pediatra

Entre as principais recomendações do judaísmo quanto à saúde estão as
práticas higiênicas (para entrar em contato com Deus era necessário estar sempre
limpo), a prática da circuncisão (o que traz menor possibilidade de contrair doenças
venéreas e câncer de pênis), e a proibição de comer carne de porco ( pelo risco, que
hoje se sabe, de teníase e cisticercose). Também criaram um dia semanal de
descanso, o sábado.

Alguns exemplos das práticas recomendadas no Antigo Testamento:
Quem quisesse defecar tinha de se afastar do acampamento, levando uma
pequena pá para depois enterrar suas fezes.
Todos deviam se lavar antes e depois das refeições, e após os contatos
sexuais. Qualquer tipo de secreção anormal dos órgãos sexuais tornava seu portador
“impuro”, de maneira que lhe era exigido abandonar o acampamento.
De todo aquele que tocasse em uma pessoa, que se acreditasse ter morrido
de alguma doença infecciosa, era exigido um isolamento por sete dias. Depois deste
período, devia purificar-se com uma solução de potassa, hissopo e cedro.

Os guerreiros que retornavam ao acampamento, depois de terem mantido
contato com outros povos ou tribos, precisavam ficar isolados por oito dias.
Medidas rígidas como essas permitiram a sobrevivência dos hebreus à difícil e
longa travessia do deserto. Iniciada a partir do ano 1500 a.C17, e guiada por Moisés,
a jornada durou quarenta anos para se completar. Em boa parte, a medicina dos
hebreus foi influenciada pelos egípcios e mesopotâmicos.

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