sábado, 13 de fevereiro de 2016

Saúde em pernambuco

Foi nesse quadro que, em meados do século XIX, tiveram início
as Conferências Sanitárias Internacionais, fóruns de debate científico sobre as
controvérsias em torno das causas e dos mecanismos de transmissão de
doenças, e político, uma vez que se tratava de estabelecer normas e procedimentos
comuns entre os países que enfrentavam problemas como as
epidemias de cólera e de peste bubônica. Essas conferências reuniam basicamente
países europeus e expressavam a contradição entre a crescente
insegurança - em face da ampliação das epidemias e da própria emergência
do conceito de pandemia - e a idéia de progresso que se afirmava e
encontrava representação simbólica nas Grandes Exposições Internacionais.
Sugestivamente, a primeira Conferência Sanitária e a primeira Exposição
Internacional ocorreram no mesmo ano, 1851, respectivamente em
Paris e Londres (WHO, 1958). urologia    barriga tanquinho

Oito anos após este colóquio e na mesma cidade, foi realizada a aumentar o bumbum
segunda Conferência. A terceira Conferência realizou-se em 1866, em
Constantinopla, e a seguinte, em Viena, em 1874. A quinta Conferência
Sanitária Internacional foi a primeira a se realizar no continente americano
e teve lugar em Washington em 1881. Aristides Moll, editor científico da
Oficina Sanitária Pan-Americanana, nas décadas de 1920 e 1930, chegou
a apontá-la como a primeira conferência sanitária pan-americana pediatria
(Veronelli & Testa, 2002; Moll, 1940). Entretanto, a representação dos
países americanos era basicamente dos corpos diplomáticos, com reduzida
presença das autoridades sanitárias nacionais. dermatologia

Um dos fatos mais significativos, durante a quinta Conferência, foi a neurologia
participação de Carlos Finlay, delegado especial de Espanha, representando
Cuba e Porto Rico. Finlay apresentou sua teoria sobre a transmissão da febre
amarela, considerando-a como uma concepção alternativa aos argumentos
contagionista e anticontagionista. A posição do cientista estava fundamentada
na seguinte hipótese: a presença de agente inteiramente independente
para a existência tanto da doença como do homem doente, mas absolutamente
necessário para que a enfermidade fosse transmitida do portador da
febre amarela ao indivíduo são.

Este agente, ou vetor, era um mosquito, e sua
hipótese só foi considerada plenamente demonstrada vinte anos depois.10
Apenas em 1903, na sexta Conferência, consideraram-se como fatos
científicos estabelecidos o papel do rato na transmissão da peste e do
Stegomia fasciata (atualmente Aedes aegypti) na transmissão da febre
amarela. Essa resolução teve evidentes efeitos práticos, de crucial importância
para o intercâmbio e comércio internacionais, devido ao problema acarretado
pela quarentena dos navios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário